O dia 13 de junho, quando se homenageia Santo Antônio, foi por muito tempo feriado em nosso país, por ser data de preceito em toda a América, por determinação da bula de 1722, do Papa Inocêncio XVIII. Protetor do lucenos em Portugal, aparece entre nós como padroeiro dos varejistas. Antigamente era raro casas comerciais que não exibissem num nicho, no alto das prateleiras, a imagem dele. Existe a lenda de que Santo Antônio é o “casamenteiro” embora o povo diga, na sua sabedoria, que “Santo Antônio casa a torto e a direito, e que somente São José casa direito”.
São João, se apresenta romântico, seu nome evoca os aromas de cravos, a luz dos deslumbrantes fogos. É querido de todos: moças, velhas homens ou crianças, seja para consultar o futuro ou sortes, como para enfeitar terreiros com bandeirinhas, conveccionar os vistosos balões de papel colorido. Hábitos que niguém sabe de quando datam. As adivinhações, por exemplo, são crendices que andam de boca em boca.
Já São Pedro, o humilde pescador das margens do lago de Genezaré, que veio a ser o fundador da Igreja do Senhor, chefe dos doze Apóstolos, podemos contar nas horas difíceis, é guardião das portas do céu, e é festejado também no Brasil, como em Portugal, com entusiasmo. Atribui-se a ele, a chegada das chuvas.